quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quando é conveniente não reconhecer...


Nas instruções da vida há o item que alerta das quedas e do quanto elas são necessárias e preciosas porque nos ensinam, fazem muito bem à vista, à mente e ao quase sempre incorrigível tão tolo coração...

Rosinha e a "Rosa amarela" - ícones de uma época...

O reencontro das rosas...

E o presente nem era pra mim...

Eu sei que, com a internet, podemos baixar muitos materiais o tempo todo, mas eu sou dessas pessoas que não fazem isso com freqüência e deixo muitas lembranças soltas com que , vez ou outra, me deparo e esses reencontros sempre me emocionam. Hoje foi assim, minha filhotinha de seis anos recebeu um presente de minha mãe, mas quem realmente se sentiu presenteada fui eu. Trata-se de um cd do cantor Papete (quem é maranhense sabe do quilate desse moço...) e não é que nele há a lindíssima canção "Rosa amarela" pela qual , como já se percebe, sou apaixonada. Puxa, recordei tão claramente daquele São João em que essa canção foi oferecida para mim por meu esposo quando ainda éramos solteiros... Ele foi muito feliz na escolha da canção naquele dia e eu, sempre que revivo a beleza dessa doce lembrança... Um tempo em que tudo era tão simples...
A beleza de certas coisas no mundo me encantam profundamente: uma canção é um presente que dura para sempre porque será eternamente nossa em um determinado contexto, mesmo quando ela parecer ser para outra pessoa, para nós, é nossa e ponto final.
Portanto, meu amorzinho, o CD é seu, mas a Rosa amarela será sempre minha...