
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Amar o que já se foi...
Longas cartas para ninguém além de mim...

"Todas as cartas de amor são ridículas
Não seriam cartas de amor se não
fossem ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor, como as outras, ridículas.
As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia sem dar por isso cartas de amor ridículas.
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor, é que são ridículas."
Álvaro de Campos
Não seriam cartas de amor se não
fossem ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor, como as outras, ridículas.
As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia sem dar por isso cartas de amor ridículas.
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor, é que são ridículas."
Álvaro de Campos
"Não nos vemos se não saímos de nós"
"O filósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, a ver-me passajar as peúgas dos pajens, e às vezes dava-lhe para filosofar, dizia quetodo o homem é uma ilha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher, não lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós, Se não saímos de nós próprios, queres tu dizer, (...)"
José Saramago- A ilha desconhecida
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